Agentes da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Pessoa (Decipe), chefiados pelos delegado Ederson Martel, prenderam nesta quarta-feira (5), no centro de Macapá, Luiz Eduardo Souza do Couto, de 25 anos, conhecido como “Tchê”, é acusado de envolvimento no assassinato do engenheiro Filipe Silva Bras, cujo crime aconteceu no dia 29 de junho, próximo ao Mercado Central, na orla de Macapá. A ação teve o apoio do Grupamento Tático Aéreo (GTA).
Tchê foi capturado na avenida Mendonça Júnior. Ele ainda tentou fugir, pulando, mas foi alcançado e capturado.
O criminoso estava com o mandado de prisão expedido.
De acordo com as investigações, Tchê agiu na companhia de outros dois comparsas. Filipe foi morto após reagir ao assalto e travar luta corporal com um dos bandidos. Na delegacia, Tchê confessou que saiu e garantiu que foi o responsável pelo disparo fatal que ceifou a vida da vítima.
“Eu não queria fazer isso, eu não queria matar. Tô arrependido, mas precisava fazer um ‘corre’ porque estou devendo R$ 3 mil para um traficante. O menino pegou o celular dele [Filipe ] e ele foi pra cima, foi quando eles caíram no chão e eu dei um tiro nas costas dele”, revelou.
O caso foi registrado como latrocínio, que é o roubo seguido de morte. Os criminosos levaram o aparelho celular de Filipe. Até o momento, telefone não foi encontrado.
Tchê declarou que após o fato foi deixado em sua residência pelos dois homens que alegou não conhecer, e que deixou no veículo o produto do roubo e a arma de fogo que usou para assassinar a vítima.
Em 2012, tchê havia sido preso por tráfico de drogas. Ele contou à reportagem que na época não chegou a ser mandando para a penitenciária. Ganhou o benefício da prisão domiciliar com o uso da tornozeleira eletrônica e que logo depois rompeu o aparelho e desde então, não foi procurado pela Justiça.
A polícia descobriu que Tchê pretendia fugir para fora do estado.
Filipe Bras tinha 38 anos e era natural de São Paulo. O engenheiro veio ao Amapá a trabalho e estava há uma semana e meia em Macapá.