
Um jovem, de 22 anos de idade, foi assassinado na noite desta terça-feira, 10, no Conjunto Habitacional Miracema, que fica na rodovia Norte/Sul, em Macapá.
O fato aconteceu por volta das 21h, quando a vítima estava na frente de um dos blocos e foi surpreendida por pelo menos quatro homens, todos armados, que chegaram ao local a pé, e efetuaram vários disparos de arma de fogo. Após o crimes, os bandidos fugiram correndo em direção a uma área de invasão.
A Polícia Militar (PM) foi acionada e quando a equipe do 2° batalhão chegou, encontrou Carlos André Vasconcelos Ferreira, caído em meio a uma possa de sangue. Eles ainda acionaram o socorro médico, porém, o Samu apenas confirmou o óbito do jovem.
Segundo informações, um motoqueiro que passava nas proximidades também foi atingido pelos tiros. O mesmo foi socorrido por meios próprios e levado ao Hospital de Emergências (HE).
Os delegados Ederson Martel, da Delegacia de Homicídios, e Amauri Fernandes, que íntegra a Operação Paz, compareceram na cena do crime e coletaram informações preliminares que irão ajudar na elucidação do caso.

“Conseguimos identificar que todos usavam pistolas, os estojos encontrados foram de calibre ponto 40. Essa vítima foi atingida oito vezes, tem oito perfurações pelo corpo Foram bastante disparos. Moradores disseram ter ouvido cerca de trinta tiros. É uma ação típica de faccionados, que não deram nenhum tipo de defesa a vítima. O que é estranho nessa ocorrência, é que esse rapaz não tinha nenhuma passagem pela polícia, nenhum envolvimento com alguma organização criminosa, os vizinhos não o relacionam a nenhum tipo de crime, disseram que ele era trabalhador”, enfatizou Fernandes.
Uma das hipóteses, é que Carlos André tenha sido morto por engano. A autoridade acredita que ele não era o alvo dos atiradores.
Até o fechamento desta matéria, ninguém havia sido preso. A Polícia Civil (PC) pede para que a população contribua com informações, por meio do disque denúncia 99170-4302.
O corpo de Carlos André foi removido pela Polícia Científica do Amapá (PCA) depois da perícia.