
Em um levantamento socioeconômico realizado de janeiro a agosto, a Secretaria de Estado de Habitação contabilizou 1.282 famílias vivendo de forma irregular na Área J, onde ficam as regiões popularmente conhecidas como Nova União, Parque Aeroportuário; e Área I, localizada atrás do Hospital do Amor.
Desse total, mais de 173 famílias compareceram à sede do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejucs) para fazer o cadastro reserva e concorrer às moradias no conjunto habitacional Miracema.
“A próxima etapa do processo é enviar todas as documentações recebidas à Caixa Econômica Federal, responsável pela aprovação nos cadastros”, disse a secretária de Habitação, Mônica Dias.
Ainda de acordo com a secretária, o cadastro não é obrigatório. Todo o processo de seleção será realizado atendendo aos critérios exigidos pela Caixa Econômica Federal e Ministério das Cidades.

É o caso de Elizandra, que é recém-casada e mora com o marido e a filha na região conhecida como ‘Parque Aeroportuário’, pertencente à União. A possibilidade de ter a casa própria deixa a família mais tranquila e esperançosa.
“Sabíamos que esse local não era um espaço legalizado, mas nós não tínhamos para onde ir. Foi um alívio quando as equipes do Governo do Estado nos explicaram sobre o cadastro reserva do Miracema. É uma luz no fim do túnel, quero manter a esperança em ter o meu lar”, disse a dona de casa.