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Empresa americana paga U$ 52 bilhões para explorar petróleo na Guiana

Petrobrás vem tentando autorização do Ibama para atuar na mesma região

A Chevron deu um passo marcante ao concordar em adquirir a Hess Corporation por uma quantia impressionante de US$ 53 bilhões. Esse acordo foi firmado com o objetivo de alavancar o aumento na produção de petróleo, refletindo a crença contínua nos Estados Unidos de que os combustíveis fósseis têm um futuro promissor no setor de energia, segundo reportagem da Bloomberg, publicada pelo Globo. Além disso, essa compra estratégica abrirá caminho para a Chevron consolidar sua presença na Guiana, um dos produtores de petróleo mais recentes do mundo. As reservas petrolíferas da Guiana estão localizadas na Margem Equatorial, uma área de exploração que se estende até o litoral brasileiro – e que a Petrobrás pretende explorar também, caso obtenha autorização do Ibama.

A Hess Corporation faz parte de um consórcio que já está extraindo petróleo nas águas da Guiana, detendo uma parcela significativa dos mais de 11 bilhões de barris equivalentes de recursos recuperáveis no país. A Chevron destacou, em comunicado oficial, que essa aquisição acelerará o crescimento da produção e proporcionará retornos mais atrativos aos investidores.

Peter McNally, analista do Third Bridge Group, enfatizou que a Guiana é o grande prêmio nesse negócio, ressaltando que seu valor tem crescido desde a primeira descoberta de petróleo no país, ocorrida há menos de uma década.

O acordo entre a Chevron e a Hess abrange a compra de todas as ações da Hess por US$ 171 por ação, representando um prêmio de cerca de 10% em relação ao preço médio dos últimos 20 dias. Os acionistas da Hess receberão 1,025 ação da Chevron por cada ação da Hess, avaliando a nova empresa em um total de US$ 60 bilhões, incluindo a dívida. A conclusão dessa transação, prevista para o primeiro semestre de 2024, está sujeita à aprovação dos acionistas da Hess, bem como a regulamentações e outras condições padrão de fechamento. Este anúncio segue uma tendência de grandes acordos no setor de energia nos Estados Unidos, reforçando o compromisso contínuo com os combustíveis fósseis.

Fonte Brasil 247

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