“Brinquedo” é executado no Marabaixo III

Um crime com característica de execução foi registrado no início da noite desta quarta-feira (17), no bairro Marabaixo III – zona oeste de Macapá. A vítima, que tinha passagens pela polícia, foi morta com disparos de arma de fogo na região da cabeça e tórax.

De acordo com relatos, passava das 18h45 quando Cayo Rhuan da Silva Marques, de 24 anos, foi atacado pelo atirador que usava boné e máscara, e chegou na garupa de uma mototaxi. “Brinquedo”, como também era conhecido, estava em frente a uma movelaria, localizada no cruzamento da rua 6 com a avenida 11. Foi lá que ele foi alvejado inicialmente e tentou fugir, correndo em direção a sua residência que ficava a poucos metros. Ferido, Cayo foi perseguido pelo assassino e acabou caindo na entrada de um beco, em frente a uma igreja. No chão, ele foi baleado outra vez.

O autor dos disparos fugiu com o motoqueiro, que ficou aguardando com o veículo ligado, a finalização do da vítima. Equipes do 8° Batalhão da Polícia Militar (PM) e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionados através do Ciodes. Os militares fizeram o isolamento da cena do crime e incursões na área, mas não conseguiram localizar os suspeitos. Os socorristas do Samu não tiveram tempo de salvar Cayo.

O delegado Paulo Roberto Moraes, da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Pessoa (Decipe), coordenou a equipe de investigação da Polícia Civil (PC). “Não temos dúvida que se trata de uma execução. Agora, vamos trabalhar para saber a motivação. Essa vítima respondia a vários processos, um deles um homicídio por motivo fútil, outros por roubos e furtos. Até o momento não temos uma testemunha ocular dos fatos. Apenas os familiares que disseram que ele estava trabalhando e programava uma viagem por esses dias”, detalhou Moraes.

A polícia não descarta que o assassinato de Cayo tenha ligação com o crime organizado. Ainda segundo informações colhidas no, ele era integrante de um facção atuante no Estado. A perícia e a remoção do corpo de Cayo foram feitas pela Politec.

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