Zona Norte: Mecânico que testemunhou execução é assassinado a tiros

José Roberto ainda tentou correr dos assassinos, mas foi atingido com vários tiros e caiu nos fundos do local

O mecânico José Roberto Reis Borges, de 52 anos de idade, foi executado por volta das 13h30 desta quinta-feira (9), no bairro Novo Horizonte, na zona norte de Macapá. O fato aconteceu atrás de uma pequena madeireira, localizada no cruzamento da Avenida Ramos com a Rua Marabaixo.

Segundo informações, a vítima tinha acabado de sair de casa e parou no estabelecimento, que fica próximo a sua residência e seu local de trabalho, para tomar café, quando foi surpreendida por dois homens – um deles armado com arma de fogo -, que chegaram em uma motocicleta.

O Samu chegou a ser acionado, mas quando os socorristas chegaram, o mecânico já estava sem vida. Uma equipe do 2° batalhão da Polícia Militar (PM) fez diligências nas redondezas, afim de localizar e prender os suspeitos que, até o momento, continuam foragidos.

O corpo do mecânico foi removido pela Politec logo após os procedimentos da perícia.

Agentes da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Pessoa (Decipe), estiveram na cena do crime para coletar informações que irão ajudar na elucidação do caso. Com tudo, a lei do silêncio prevaleceu e ninguém quis falar à polícia sobre o ocorrido.
Agora, os investigadores buscarão imagens de câmeras de segurança dos imóveis vizinhos para auxiliar o Inquérito Policial (IP).

Mesmo sem ter informações precisas sobre a motivação para o o homicídio, a polícia não descarta a possibilidade de José Roberto, que tinha passagens pelos Iapen por lesão corporal, ter sido morto em uma queima de arquivo. A cerca de dez dias, ele foi testemunha ocular de uma execução que ocorreu no mesmo local, quando o passageiro de um transporte de aplicativo, Ricardo dos Santos Valente, de 32 anos, foi assassinado dentro do carro.

Conforme o apurado, Ricardo que era conhecido como “Paiakan” e respondia por furto e roubo, teria ido ao local buscar o mecânico para prestar um serviço a ele, quando foi atacado. Ele cumpria pena em regime aberto domiciliar e era integrante de uma organização criminosa.

Na última segunda-feira (6) José Roberto esteve na Decipe, onde prestou depoimento como testemunha do caso.

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