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“Rafaelzinho”, matador de facção, morre ao enfrentar a Coe

Raphael San Pietro Albuquerque Cirilo, de 25 anos, conhecido como “Rafaelzinho”, morreu no fim da tarde desta terça-feira (17), em confronto com militares da Companhia de Operações Especiais (Coe), do Bope.

A troca de tiros aconteceu dentro de uma vila de apartamentos, localizada na Rua Itaúba, no Bairro Ipê, na zona norte de Macapá. De acordo com o sargento R. Menezes, comandante da guarnição, a polícia recebeu uma denúncia anônima, informando que Rafaelzinho estaria praticando tráfico de drogas no local.

“Nos aproximamos do imóvel e constatamos que o portão estava aberto. Já tínhamos a informação que ele estava armado e, por isso, tivemos muita cautela. Fizemos uma varredura e encontramos o suspeito. Tentamos prendê-lo, mas ele acabou atirando contra a equipe que não teve alternativa, a não ser revidar”, detalhou o sargento.

Rafaelzinho é apontado como autor de vários homicídios na capital e no interior do Estado.

Um revólver calibre 38 que estava em posse do bandido foi apresentado pelos militares.
Os policiais também encontraram várias porções de substâncias entorpecentes, dentro do apartamento que ele estava residindo há poucos dias, conforme revelaram os vizinhos.

Um dos crimes que pesa contra o mesmo, é o assassinato de Maikon dos Santos Silva, de 23 anos idade, ocorrido no dia 17 do mês passado, na comunidade da Ressaca da Pedreira. A vítima estava em uma festa quando foi alvejada com três disparos, sendo um no rosto e dois no abdômen. A polícia atribuiu a venda de drogas como motivação para o homicídio.

Rafaelzinho não tinha passagens pela penitenciária, mas a polícia confirmou que ele tinha envolvimento em praticas deliciosas desde que era menor de idade. Atualmente, ele ocupava a função de liderança de uma organização criminosa oriunda do sul do Amapá.

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