A morte da cantora Dani Li, aos 42 anos, após uma cirurgia estética, está sendo investigada pela Polícia Civil do Paraná (PC-PR). Segundo o G1, os agentes, que ouviram uma pessoa próxima à artista e acessaram os prontuários médicos da paciente, estão tentando apurar as circunstância do falecimento e se houve demora para a transferência depois que ela apresentou as complicações.
A delegada Géssica Feitosa Moraes de Andrade, responsável pelo caso, contou ao portal que a intercorrência aconteceu durante a cirurgia, realizada no último dia 19 na clínica Fundação Hospitalar Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.
No local, Dani Li realizou lipoaspiração no abdômen e nas costas e mastopexia (elevação das mamas) com a cirurgiã plástica Luciana de Freitas Santos e o anestesista Nelson Lambach.
A reportagem conversou, ainda, com a advogada Evelim Paes, que representa a família de Dani Li. Ela está acompanhando as investigações policiais e denunciou a médica ao Conselho Regional de Medicina (CRM), que instaurou um procedimento sindicante para apurar a denúncia de possível desvio ético cometido pela médica.
A advogada relatou, ainda, que Dani Li foi levada elo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, em Curitiba, após a operação, onde foi colocada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A cantora faleceu na última quarta-feira (24/1). A unidade de saúde emitiu uma nota se solidarizando com os familiares.
Moradora de Macapá, no Amapá, a artista foi velada na Câmara de Vereadores, na última sexta-feira (26/01). O sepultamento ocorreu no sábado (27/01) no Cemitério São José.
Fonte: Portal Metrópoles