Um motorista de aplicativo foi apresentado na Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher (DECCM), após ter sido acusado de estuprar uma adolescente, de 16 anos de idade.
A vítima procurou a polícia e denunciou que havia sido abusada durante uma corrida de aplicativo, na madrugada deste domingo (12) .
De acordo com o relato da jovem, ela solicitou o serviço, e seu destino seria sua residência, no bairro Marabaixo – zona oeste de Macapá -, porém, no trajeto o motorista do Onix de cor vermelha, resolveu parar na Praça da Beira Rio e começou a passar a mão em seus seios. A moça contou aos policiais militares do 8° Batalhão que a todo momento pedia para o suspeito parar e ir embora.
A viagem seguiu, contudo, ao se aproximar da casa da adolescente, o indivíduo parou novamente o veículo na linha B do KM-9 e passou a agarrá-la mais uma vez, a forçando a praticar sexo com ele. Em seguida, a abandonou na Linha D. Foi quando ela abordou a guarnição que fazia patrulhamento pela região.
De posse das informações e através do aplicativo Uber, os policiais localizaram o endereço do infrator e fizeram a detenção do mesmo. A jovem informou, ainda, que já conhecia o acusado, pois o ele frequenta a mesma igreja que ela. Depois dos procedimentos na especializada, o homem que não teve a identidade revelada, foi conduzido para a audiência de custódia, onde acabou sendo liberado pela Justiça.
O delegado Nícolas Bastos, plantonista da DECCM, revelou que o resultou do exame de conjunção carnal foi positivo.
“Esse fato chama a atenda pela gravidade, porque se trata de um motorista de aplicativo e coloca a integridade de várias pessoas em perigo. A vítima narrou que houve penetração e isso foi constatado no exame pericial. O interrogatório dele foi contraditório. A princípio ele negou, dizendo que ocorreu apenas ‘preliminares’, depois veio com a história de dizer que a vítima estava com uma roupa curta, que a carne é fraca, e tals, tentado despertar em mim algum tipo de compaixão ou empatia com ele”, ponderou o a autoridade policial.
Bastos também falou sobre a decisão da Justiça.
“A prisão aconteceu dentro da legalidade, por parte da Polícia Militar, e nos procedimentos da PC, mas a juíza entendeu que ele poderia responder em liberdade provisória e assim foi feito. Talvez, ao fim do processo ele será condenando e, quem sabe, ele receba uma pena bem grave”, finalizou.