A exploração de petróleo na margem equatorial é definitivamente o futuro do desenvolvimento do Amapá. E o IBAMA, sob orientação ideológica da ministra do Meio Ambiente Marina Silva, vem protelando a liberação da licença de prospecção.
A imprensa nacional abordou essa semana que há um cabo de guerra dentro do governo Lula entre a ministra Marina e o ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia) na questão da liberação da licença da Petrobrás para exploração do petróleo na costa marítima do Amapá.
Marina Silva já fez declarações públicas contrárias à liberação das licenças e disse textualemte ao Presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, que o projeto é “altamente impactante”.
Os Senadores Randolfe Rodrigues (REDE/AP) e Lucas Barreto (PSD/AP) ja fizeram declarações enfáticas a favor da exploração. O Senador Davi Alcolumbre (UB/AP) também promete reagir e prepara uma forte articulação perante o governo federal. A Assembléia Legislativa do Amapá (ALAP) promete enviar a Brasilia uma comitiva com diversos deputados estaduais nos próximos dias.
A questão deve ser arbritada pelo Presidente Lula. No segundo mandato do petista, em 2008, Marina enfrentou polêmica parecida diante da licença de Belo Monte. À época, além do desgaste com Lula, ela entrou em confronto com a então titular da Casa Civil, Dilma Rousseff, eleita presidente dois anos depois.
Estima-se em 30 bilhões de barris de petróleo as reservas na Costa do Amapá. O que mudaria definitivamente o futuro do nosso Estado, que atualmente conta com 60% da população recebendo benefícios como Bolsa Família e mais de 20% de sua população ativa desempregada.