Após várias ocorrências de intervenção policial (quando o marginal morre ao enfrentar a polícia) durante a semana, as forças de segurança foram informadas, de maneira anomima, que uma associação criminosa estaria arquitetando emboscadas para policiais.
A Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e as unidades policiais trabalharam de forma integrada e entraram em ação, identificando um dos bandidos que teria dado o “salve” para que um capitão da PM fosse executado.
Ao localizarem o bandido, em uma vila de kitnet, na rua Francisco Alves Corrêa, no bairro Novo Horizonte, na zona norte de Macapá, ele não se entregou e decidiu colocar em prática seu plano de abrir fogo contra os agentes, mas levou a pior.
Conforme o relatório do Ciodes, Luiz Henrique Silva Teixeira, de 25 anos, conhecido no submundo do crime como “Bebezão”, era líder da facção em questão e foi baleado pelos militares do Grupo de Intervenção Rápida e Ostensiva (Giro) do Bope, depois de não se render a voz de prisão e usar pistola calibre 380 para atirar na equipe.
O confronto aconteceu por volta das 15h30 deste sábado (15), durante diligências da Operação Pela Vida.
Assim que chegaram no endereço onde Bebezão estava escondido, os policiais fizeram o cerco, se identificaram e pediram para que este saísse. Contudo, a opção dele foi sacar a arma de fogo e disparar lá de dentro, em direção aos PMs que, sem alternativa, precisaram revidar, vindo a atingir o agressor.
O socorro médico foi chamado, porém, quando o Samu chegou, o faccionado estava sem os sinais vitais.
Dentro do quarto onde Bebezão estava, além da pistola, foram encontradas várias porções de drogas, balança de precisão, munições, dinheiro em espécie e um coldre na cintura do mesmo.
Bebezão tinha passagens pelo Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen) por tráfico de drogas.
A polícia conseguiu ter acesso às conversas do grupo criminoso, via áudios de whatsapp, onde eles estavam planejando a morte do oficial, que reside no Habitacional Macapaba. Os bandidos se articulavam para assassinar policiais na saída de bares e boates.