
O partido do Ministro Waldez Góes, que deu as cartas no governo do Amapá por 16 anos (2002-2010 e 2015-2022) já pensa em abandonar o barco de Clécio em 2026.
Aliado do senador Davi Alcolumbre, o PDT local embarcou no projeto de eleger governador o então ex-prefeito da capital Clécio Luís. Waldez indicou como vice seu homem de confiança, o economista Teles Jr. A coalizão política, que conta ainda com o senador Randolfe (PT), saiu-se vitoriosa e elegeu Clécio governador e Davi Alcolumbre (UB) como Senador da República na eleição de 2022.
Ocorre que o cenário político mudou radicalmente desde então. Para muitos, PDT e Clécio vivem hoje um “casamento de aparências”. Ambos não se suportam. A animosidade começou ainda no início de 2023 na divisão dos espaços do novo governo. “O PDT que detinha o poder da máquina teve que se contentar com espaços reduzidos no Superfácil e Setrap”, diz uma fonte do partido.
Já aliados de atual governador dizem que Waldez como aliado “envelhece e prejudica a imagem do novo governo”. Para muitos o legado pedetista é ruim e Clécio não pode fazer um comparativo entre a gestão atual e a passada.
Neste cenário o PDT vive um dilema. 1) Permancer no GEA; 2) caminhar com projeto prório em 2026 ou 3) se aliar ao prefeito Furlan que deve ser candidato como governador nas próximas eleições.
Muitos pedetistas, principalmente os da chamada “velha guarda” já embaracam no projeto do “prefeitão”. O caminho do projeto próprio é defendida pelo vice-governador Teles Júnior e ganha cada vez mais força internamente. Já a permanência do PDT no GEA conta com o aval do Senador Davi. “O tratamento dado ao PDT na próxima reforma do secretariado do GEA dirá o tom da relaçao entre Clécio e PDT”, finaliza a fonte.





