Delegado arquiva inquérito que apurava assédio do ex-presidente da Fumcult

A Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher (DECCM), solicitou ao MP o arquivamento do Inquérito Policial (IP) que apurava um suposto crime de assédio e importunação sexual, praticados pelo então presidente da Fundação Municipal de Cultura de Macapá (Fumcult), Olavo Almeida.

O delegado Bruno Braz, disse que os fatos denunciados pelas supostas vítimas, são inexistentes.

A autoridade policial colocou em seu relatório, que houve omissão de informações valiosas, em interesse próprio, o que veio à tona no decorrer das investigações; insuficiência de elementos de informações; falta de coesão entre o depoimento e a atitudes de uma das mulheres.

O Boletim de Ocorrência (BO) foi registrado no mês de agosto deste ano, na DECCM, por servidoras da Fumcult. As mulheres alegaram que, constantemente, sofriam assédio sexual por parte de Olavo.

Uma delas chegou a relatar em depoimento que, contra sua vontade, foi beijada pelo então presidente no pescoço e que, quando tentava se desvencilhar dessas situações, ele a abraçava apertando-a “de forma forte”. Além disso, lhe dirigia palavras libidinosas.

Almeida foi afastado de suas funções. Nossa reportagem procurou o ex-presidente, que se manifestou por meio de sua defesa.

Advogada Dirce Bordalo

A advogada Dirce Bordalo falou que “após ouvir testemunhas, que também são funcionários da Fundação, o delegado constatou que não houve crime, mas sim uma armação sórdida encabeçada pela suposta vítima Renata Pavão, para prejudicar Olavo Almeida, e com isso, conseguir a exoneração deste, para então, ela, ser nomeada no cargo. Prometendo, inclusive, melhorias e ascensão funcional a todos que se dispusessem a ajudá-la até o fim no plano criminoso”.

Dirce ressaltou, ainda, “que essa não é a primeira vez que Renata pratica tais atos”.

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