Um indivíduo de 23 anos foi preso nesta segunda-feira (16), em uma ação integrada que envolveu agentes da Delegacia de Homicídios e 8ª Delegacia de Polícia da Capital.
O homem, que foi localizado no Residencial Mucajá, no bairro Beirol, em Macapá, é o principal acusado do latrocínio – roubo seguido de morte – do professor Alduafran Rodrigues de Sousa, cujo corpo foi encontrado em estado de decomposição, com perfurações de faca, no último dia 4, em uma ramal do KM-17, da BR 210.
Contra ele havia um mandado de prisão preventiva decretado pelo poder judiciário.
O delegado Paulo Moraes, disse que após o encontro do cadáver, a polícia passou a colher informações e depoimentos de testemunhas, para chegar à autoria do crime.
Foram feitos levantamentos de imagens de câmeras de segurança, para descobrir as últimas pessoas que tiveram contato com o professor.
Moraes revelou que a motocicleta da vítima, que havia sido subtraída juntamente com o telefone celular dela, foi colocada na lista de restrição do sistema da justiça e, na última sexta-feira, 13, foi apreendida no município de Vitória do Jari, em posse de um indivíduo que foi preso em flagrante por receptação, no momento em que estava atravessando o veículo para o Estado do Pará.
Durante o interrogatório, o homem revelou de quem teria comprado a o veículo.
O acusado de ter matado Alduafran confessou à autoridade policial ser o autor do fato e afirmou que conhecia a vítima há um ano, inclusive, revelou que já teria se relacionado com o mesmo. O indivíduo alegou que tinha muitas dívidas e matou o professor para subtrair a sua motocicleta a fim de saldar os débitos com o valor auferido com venda da moto.
O homem preso foi indiciado e será encaminhado à audiência de custódia. O inquérito policial será concluído e encaminhado ao Poder Judiciário.
Alduafran, desapareceu no dia 30 de setembro e somente quatro dias depois o corpo dele foi achado.
