“Zé Gotinha” é morto a facadas na Praça Chico Noé

Wellington Wily Deniur de Almeida, de 24 anos, morreu na noite desta terça-feira (2), vítima de golpes de faca. O crime foi registrado por volta das 22h20, no bairro Laguinho, região central de Macapá.

Segundo informações de militares do 6° batalhão que estiveram no local, a polícia foi acionada por populares que estavam na Praça Chico Noé. Eles contaram que Wellington, conhecido também como “Zé Gotinha”, saiu de dentro de uma área em construção, usada por usuários de drogas, todo ensanguentado e caiu próximo ao banheiro do logradouro.

O Corpo de Bombeiros e o Serviço Móvel de Urgência (Samu) foram chamados, mas quando chegaram, não puderam fazer, a não ser constatar o óbito do mesmo. Familiares de Wellington compareçam na praça e informaram que ele era viciado e que fazia tratamento contra a tuberculose. Atualmente, estava morando na rua.

A princípio, a suspeita era que ele havia tido uma overdose. Mas com a chegada dos peritos da Polícia Científica (Politec), foi possível detectar que a vítima tinha duas perfeições nas costas. Agentes da Delegacia de Homicídios iniciaram as investigações e acreditam que o assassinato de Wellington está relacionado a um desentendimento durante o consumo de entorpecentes.

Dentro da construção, eles encontraram resíduos de drogas e bastante sangue. A PM fez diligências a fim de encontrar o autor do homicídio, porém, até o fechamento desta matérianinguem haviao sido identificado.

Após buscas no sistema de dados do judiciário, foi descoberto que Welligton tinha passagens pela penitenciária pelo crime de furto e homicídio e estava cumprindo pena em regime aberto. Quando menor, Wellington teve participação em um latrocínio – roubo seguido de morte -, onde a vítima, o entregador de pizza, Eliel Pereira dos Santos, foi assassinada com 63 facadas e várias pauladas.

A barbárie, ocorrida no ano de 2016, chocou a sociedade pela forma como foi praticada e por quem foi praticada. Wellington e outros sete adolescentes, com o apoio de dois adultos, atraíram o trabalhador para uma emboscada.

O crime foi orquestrado por uma menina de 14 anos que, segundo informações à época, era desafeto da vítima.

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